Como usar indicadores de BI para controlar o fluxo de caixa da construtora ou incorporadora?


Como usar indicadores de BI para controlar o fluxo de caixa da construtora ou incorporadora?

A gestão de fluxo de caixa é um dos fatores mais importantes em uma construtora ou incorporadora. No entanto, em um um cenário com tantas variáveis (fornecedores, parceiros, mão de obra, materiais etc), é preciso que esse controle seja feito com inteligência, com base em dados confiáveis. E, para isso, o Business Intelligence é um importante aliado.

Neste post, veja por que ter dados financeiros organizados é importante para o fluxo de caixa da construtora ou incorporadora, como usar indicadores para melhorar a gestão e por que esse controle é fundamental. Acompanhe!

Por que é importante ter dados financeiros organizados?

É relativamente comum que as empresas da construção civil, como construtoras e incorporadoras, tenham problemas em gerenciar o extenso volume de informações que circulam no seu fluxo financeiro. 

A falta de organização e a presença de processos pouco estruturados podem comprometer a gestão financeira, gerando falta de controle.

É importante, portanto, buscar formas para organizar os dados financeiros e, mais do que isso, analisá-los com eficiência, para que eles se tornem uma fonte de esclarecimento e de embasamento estratégico para tomada de decisões.

O Business Intelligence (BI) atua justamente nesse sentido, estruturando os dados, organizando e disponibilizando as informações em poucos cliques para os gestores. 

Com mais organização e inteligência, os dados deixam de ser um problema a ser resolvido e se tornam recursos fundamentais para o futuro financeiro da empresa, facilitando o trabalho do gestor e auxiliando na tomada de decisões em todos os níveis.

Mas não é só isso: a gestão eficaz dessas informações potencializa os processos financeiros. 

Isso porque o BI permite manter os dados estruturados, o que torna muito mais rápido navegar dos indicadores até a origem das informações sempre que for necessário. O resultado é mais agilidade nas projeções e assertividade nas decisões.

A organização das informações também colabora para a identificação de erros e gargalos nos processos financeiros. 

Quando não identificados, esses problemas podem trazer consequências potencialmente graves para a saúde financeira da empresa, ameaçando suas projeções, o controle do fluxo de caixa e, claro, de todo o negócio.

Vale destacar que o uso do Business Intelligence para a organização da gestão financeira traz benefícios também no que se refere ao crescimento da empresa. 

Com mais inteligência, a organização pode projetar seu crescimento com mais facilidade e, no mesmo sentido, a identificação de oportunidades também se torna mais facilitada, o que permite concentrar esforços na tomada de melhores decisões.

Como usar indicadores para melhorar a gestão e a performance do negócio?

Dados, por si só, não representam, necessariamente, uma informação relevante para a empresa. 

Quando falamos da gestão do fluxo de caixa, é preciso que eles sejam coletados, organizados e tratados com o objetivo de transformá-los em conhecimento para embasar a tomada de decisão, com informações seguras e confiáveis.

Para isso, a coleta e estruturação de dados deve ser feita com inteligência. Usar indicadores de Business Intelligence é essencial para possibilitar análises mais precisas dessas informações e também para otimizar a performance das equipes por meio da economia de tempo. Além disso, a ocorrência de erros é minimizada e a produtividade é maximizada.

Outro trunfo do BI é possibilitar o cruzamento de dados de diferentes fontes. Isso permite ao gestor ter uma visão mais holística dos indicadores da empresa, o que se reflete em investimentos mais assertivos e respostas mais rápidas para potenciais gaps.

Ao analisar as informações do fluxo de caixa por meio de ferramentas de Business Intelligence, é possível obter insights e prever cenários que auxiliam na tomada de decisão.

Por conta disso, a adoção de BI se mostra vital para as empresas da construção civil, favorecendo a análise da exposição de caixa de cada obra e da empresa, a partir dos dados projetados de vendas, previsões de despesas, saldos de orçamento da obra e despesas já incorridas.

Com a necessidade de se analisar cada vez mais dados, ter uma cultura voltada à análise de indicadores permite às organizações sair um passo à frente dos demais e melhorar sua gestão financeira.

Por que controlar o fluxo de caixa é tão importante para a construção?

Por lidar com muitos fornecedores, prestadores de serviço e recursos (financeiros e materiais), gerenciar o fluxo de caixa em construtoras e incorporadoras não é uma tarefa das mais simples. 

Não à toa, é muito comum a ocorrência de conflitos entre os gastos e a entrada de capital nas obras.

Diante desse cenário, é preciso fazer do fluxo de caixa uma ferramenta de apoio às decisões da alta direção da construtora ou incorporadora. 

Afinal, mais do que controlar as entradas e saídas do mês, o fluxo de caixa pode (e deve!) ser utilizado como um aliado do planejamento estratégico e financeiro da empresa.

É esse controle que vai permitir à construtora ter uma visão de médio e longo prazos das suas finanças. 

E isso é um ponto-chave para a correta alocação de recursos, cumprimento das obrigações em dia e para a definição de uma série de estratégias que impactam no sucesso dos negócios, incluindo a margem de lucro que será aplicada.

Entre os benefícios do controle de fluxo de caixa na construção destacamos:

  • Ter mais controle sobre gastos relativos às compras de materiais, folha de pagamento, projetos, licenças, marketing, entre outros.
  • Permitir decisões mais rápidas, garantindo que a obra não seja afetada.
  • Avaliar a exposição de caixa e antecipar ações corretivas.
  • Gerar conhecimento de mercado, pois fornece, a partir de dados históricos, mais previsibilidade à empresa, seja em relação a vendas, riscos ou oportunidades.
  • Evitar juros e dívidas, já que ajuda a manter uma reserva emergencial constante, garantindo que a empresa esteja sempre preparada para honrar seus compromissos.
  • Usar recursos de forma mais inteligente, pois ter dinheiro sobrando não é sinônimo de sucesso estratégico. É preciso ir além da manutenção de um caixa de emergência, garantindo melhores investimentos (em pessoal, equipamentos, melhoria dos processos, soluções etc.).

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