A gestão exponencial é a forma de administrar negócios com o objetivo proporcionar um crescimento acima da média às empresas.
Para que uma organização se torne exponencial, existe um caminho que pode ser seguido. Afinal, é preciso que haja toda uma estruturação e transformação internas para sustentar esse modelo e promover o crescimento esperado.
Vamos nos aprofundar no conceito de gestão exponencial e conhecer os principais passos de como adotá-la. Acompanhe!
O que é gestão exponencial?
A gestão exponencial promove o alinhamento de metodologias, processos e tecnologias para permitir que as empresas cresçam de forma ágil e acelerada.
As organizações que se destacaram nessa linha seguiram um padrão de crescimento rápido baseado em premissas que trazem uma mentalidade a longo prazo, foco na inovação e uma capacidade de comunicação que supera barreiras.
Isso nos mostra como a gestão exponencial precisa permear, necessariamente, a cultura da organização, o DNA da empresa. Só assim será possível projetar o crescimento a longo prazo, idealizando um futuro em que o negócio se torne, literalmente, enorme.
E não se trata de tentar abraçar o mundo. A gestão exponencial busca munir o empreendedor com as ferramentas necessárias para encarar os riscos. Também consiste em contrapor um modelo vigente que ainda é muito linear e pouco escalável – escalabilidade é palavra-chave nesse tipo de gestão.
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Mais do que uma otimização interna, a gestão exponencial é fundamental para tornar as empresas mais competitivas. Isso porque esse modelo permite com que elas se adaptem mais facilmente às mudanças do mercado, favorecendo um desenvolvimento contínuo.
Nesse ponto, devemos entender também o conceito de organizações exponenciais. São empresas que desde sua fundação possuem uma orientação voltada para o crescimento vertiginoso do negócio.
Estamos falando de companhias que buscam dobrar de tamanho a cada ano, que não se contentam em crescer 30% ou 40%.
E é claro que, para isso, elas também correm mais riscos. Mas, assim como um investimento em ações, por exemplo, os riscos são diretamente proporcionais aos resultados que podem ser obtidos, sobretudo em termos de faturamento.
Não à toa, boa parte das empresas chamadas unicórnios (aquelas que superam valor de mercado de US$ 1 bilhão) são organizações exponenciais.
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Como fazer uma gestão exponencial
Para que uma organização se torne exponencial, é preciso se contrapor aos modelos de gestão tradicional. Isto é, a velha gestão que se baseia somente em metas, estratégias e processos.
Como vimos, na gestão exponencial, as empresas não têm aversão ao risco. Pelo contrário: os líderes dessas organizações assumem um papel de transformadores e inovadores, incutindo uma mentalidade voltada ao crescimento que permeia todas as pessoas e processos.
Para isso, o gestor de uma organização exponencial deve ser alguém capaz de analisar tendências de mercado e imaginar diferentes cenários, entendendo o protagonismo da tecnologia para alcançar seus objetivos.
A valorização das pessoas também está no centro da sua atuação. Afinal, a gestão exponencial se baseia na motivação e no profissionalismo como formas de criar um ambiente de trabalho mais harmônico e que propicie melhores entregas e a retenção dos talentos.
Uma vez que a liderança está alinhada a esses propósitos, podemos destacar 6 passos principais para a gestão exponencial:
- Cultura da inovação: como vimos, a exponencialidade passa pela mudança do mindset e da cultura organizacional. Não basta o líder ser disruptivo e inovador, isso deve estar entranhado no fazer cotidiano da empresa.
- Tecnologia: as ferramentas assumem papel central para proporcionar resultados mais rápidos e precisos, aumentando a produtividade, reduzindo erros e potencializando a escalabilidade do negócio.
- Análises: cada área da empresa deve ser constantemente mapeada para que se identifique a oportunidade de inovar e crescer.
- Monitoramento: a organização exponencial é aquela que organiza seus processos e analisa dados e informações. Novamente, para isso, a tecnologia é fundamental.
- Objetivos: se falamos que a gestão exponencial mira a longo prazo, então as metas da organização devem ser traçadas também pensando nesse futuro, projetando um crescimento excepcional.
- Engajamento: colaboradores e gestores devem conhecer suas metas e ter claros seu propósito e o da própria empresa.
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