Em uma gestão horizontal, em que a figura do chefe dá lugar ao líder, as equipes autogerenciáveis são ótimas para entregar resultados melhores.
Baseado em profissionais altamente capacitados e com muita autonomia, esse modelo de gestão abandona a necessidade de supervisão constante, garantindo ganhos não só ao próprio time, como também aos gestores.
Continue a leitura e entenda como funciona uma equipe autogerenciável, como desenvolvê-la e o papel dos planos de ação para tornar esse processo mais eficiente.
Quais as características e como funciona uma equipe autogerenciável?
Como o próprio nome sugere, uma equipe autogerenciável é aquela capaz de executar tarefas com excelência e sem a necessidade de uma liderança que centralize os comandos. Esses times caracterizam-se pela autonomia, proatividade e senso crítico.
Nas equipes autogerenciáveis também há certa horizontalidade, isto é, as pessoas compartilham responsabilidades e a autoridade para tomar decisões e supervisionar suas próprias atividades; elas sabem quais são suas tarefas e quais os objetivos que devem ser alcançados em determinado período.
Assim, em vez de depender da supervisão de um líder que define prazos, tarefas e responsabilidades, o time define a forma mais eficiente para tocar cada projeto e garantir uma boa produtividade. Dessa forma, todos têm abertura para designar atividades para o profissional que reúna as habilidades e competências necessárias para cumpri-la e atender os objetivos traçados.
Importante ressaltar que a criação de uma equipe autogerenciável não significa que as lideranças deixam de existir. A ideia é que os gestores possam dedicar seu tempo a atividades mais estratégicas, e não somente gerenciais.
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Por que investir em equipes autogerenciáveis?
O investimento em equipes autogerenciáveis pode trazer muitos benefícios para a empresa. Destacamos:
- Aumento da motivação;
- Aumento da polivalência dos profissionais (colaboradores que dominam múltiplas habilidades);
- Aumento da produtividade;
- Entrega de melhores resultados;
- Estímulo à cultura da inovação;
- Estímulo ao surgimento de novas lideranças;
- Foco estratégico;
- Fortalecimento da capacidade analítica do time;
- Maior engajamento com os objetivos da empresa;
- Maior fluidez nos processos;
- Mais respeito à diversidade;
- Mais eficiência na aplicação de recursos;
- Melhor distribuição de responsabilidades;
- Melhoria no clima organizacional e no ambiente de trabalho;
- Melhoria no processo de tomada de decisões;
- Processos mais eficientes;
- Redução de custos operacionais.
Metodologias para desenvolver uma equipe autogerenciável e controlar projetos
O primeiro passo para desenvolver uma equipe autogerenciável é adotar uma comunicação clara e ter processos bem mapeados. Como vimos, cada colaborador deve conhecer os objetivos da empresa, estar ciente do que deve fazer e da importância do seu trabalho para alcançá-los.
Nesse sentido, é preciso que o time tenha formas para acompanhar o andamento dos processos e para avaliar quão perto (ou distante) ele está das metas traçadas. Nesse sentido, a definição de indicadores de desempenho é fundamental – bem como a disponibilização das ferramentas para monitorá-los.
Para o desenvolvimento de uma equipe autogerenciável, é necessário:
Contratar profissionais alinhados
Para que um time se auto gerencie com eficiência, ele deve ser composto por profissionais altamente capacitados e com um perfil mais autônomo. Por isso, o processo seletivo deve estar alinhado ao que busca a empresa.
Empoderar a equipe
Confiança é a palavra-chave para que todo o potencial da equipe floresça. Uma vez que a empresa tem certeza que contratou os profissionais com o perfil adequado para um time autogerenciável, cabe ao gestor delegar as tarefas.
Em alguns casos, as equipes não entregam tudo o que podem porque os líderes continuam centralizando certas obrigações. Liberdade e acompanhamento são a saída.
Garantir a horizontalidade
Como comentamos, as equipes autogerenciáveis são aquelas que se organizam de acordo com a capacidade de cada membro. Para isso, adotar uma hierarquia horizontal é essencial para criar um ambiente colaborativo e em que os membros tenham menos medo de ousar e tentar coisas novas.
Propor desafios
A motivação é fator central para o engajamento das equipes. Por isso, é importante propor desafios – sejam eles metas mais ousadas ou novos projetos – para que as habilidades e competências da equipe fiquem mais evidentes. Isso colabora, por exemplo, para o surgimento de novas lideranças.
As novas metas devem estar sempre dentro das capacidades do time. Objetivos realistas e verdadeiramente alcançáveis são elementos imprescindíveis para manter a motivação da equipe.
Fornecer feedbacks constantes
Autogerenciamento não é sinônimo de abandono. É fundamental que o gestor acompanhe as atividades e forneça feedbacks para o time. Isso faz parte das boas práticas para uma comunicação clara e eficiente. Assim, os membros do time sabem onde podem melhorar e o que deve ser melhorado.
Leia mais: Gestão do Plano de Ação: 8 passos para garantir resultados
Use um Plano de Ação estruturado para gestão eficiente
O plano de ação define as diretrizes que os profissionais devem seguir para executar suas tarefas. A ideia é ajudá-los a alcançar os resultados esperados e garantir uma maior taxa de acerto na tomada de decisões.
Ele pode ser usado com duas finalidades: atingir os objetivos previstos e identificar pontos de melhoria nos processos, como gargalos e falhas que possam estar causando atrasos.
O plano de ação também é utilizado para a execução do planejamento estratégico da empresa, ajudando a transformar suas metas em estratégias.
Por fim, vale citar as diferentes metodologias que podem ser adotadas para auxiliar na gestão do plano de ação, como o ciclo PDCA ou o 5W2H. A escolha da melhor alternativa vai depender de acordo com a equipe e como as pessoas se adaptam a cada uma. Saiba como ter uma plataforma de gestão de projetos e planos de ação alinhados à sua estratégia de negócios. Fale com nossos especialistas e conheça o Hinc.
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