Acompanhar os principais indicadores financeiros é uma medida imprescindível para verificar a eficiência operacional e a rentabilidade do negócio. Eles servem tanto como alerta para melhorias quanto para comprovar o sucesso de uma ação ou projeto.
A definição e monitoramento desses indicadores é ponto-chave para uma gestão de alta performance voltado para resultados. Sem eles, a empresa atua às cegas, sem ter clareza do que está funcionando e do que precisa ser corrigido.
Isso envolve métricas relacionadas a fluxo de caixa, previsibilidade de despesas, controle de recebíveis, monitoramento da inadimplência, entre tantas outras questões importantes para a saúde financeira da organização.
Mas, afinal, quais são os principais indicadores financeiros na construção civil? É o que vamos ver na sequência. Acompanhe!
O que são indicadores financeiros?
Indicadores financeiros são métricas gerenciais que ajudam a analisar a situação e as contas de uma empresa e o desempenho do negócio. O objetivo de adotá-los e monitorá-los é dar mais estabilidade e previsibilidade às questões financeiras, aumentando a resiliência a longo prazo.
Os indicadores podem variar de organização para organização. Por isso, é importante que cada empresa avalie aqueles que são mais relevantes de acordo com seus objetivos e com a influência que eles terão nos resultados.
Vale destacar que essas métricas podem ser avaliadas em diferentes frentes, seja para um determinado projeto ou para a organização como um todo; seja na contratação de um parceiro ou na terceirização de um serviço.
O melhor indicador é aquele que se adapta à necessidade do momento e à decisão que será tomada.
A gestão de alta performance é um modelo para alinhar processos internos a uma cultura de desempenho para proporcionar resultados de excelência ao negócio. Mas será que sua empresa está preparada para isso? Faça nosso quiz e descubra!
Principais indicadores financeiros
Na construção civil, os indicadores financeiros são utilizados para acompanhar a execução de projetos, mas também os aspectos gerenciais. O objetivo é o mesmo: garantir uma gestão eficiente que ajude a empresa a manter-se saneada e alcançar o sucesso.
Isso posto, alguns dos principais indicadores financeiros que podem ser acompanhados são:
EBITDA
EBITDA é uma sigla em inglês que significa “Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização”. Essa métrica é usada para averiguar o fluxo de caixa, sem considerar investimentos ou impostos, por exemplo.
A partir do EBITDA, é possível analisar se houve evolução ou regressão nas contas. Inclusive, pode ser utilizado para avaliar a eficiência de uma obra e quão competitiva ela de fato é.
Margem de Contribuição
Trata-se da receita obtida depois que são descontados os custos fixos. Ou seja, mostra a lucratividade do negócio.
É simples: uma margem de contribuição negativa indica que há algo errado no controle financeiro da empresa, pois há mais custos do que receitas. Por outro lado, se positiva, é preciso cruzá-la com outros indicados para definir se essa margem é o suficiente para cobrir as despesas obrigatórias.
Margem Líquida
A margem líquida indica o valor que fica em caixa depois de todos os descontos previstos, como impostos. Dessa forma, esse é outro indicador que ajuda a entender o lucro real da empresa, principalmente de um projeto específico.
Por exemplo: um projeto de R$ 200 mil que obteve uma margem líquida de 10% significa que, descontados os custos, a lucratividade foi de R$ 20 mil.
Margem Bruta
Indica o valor que efetivamente sobrará no caixa da empresa após todas as despesas e encargos. Isso envolve todos os gastos que são considerados indispensáveis para o negócio, como custos de produção e entrega.
Rentabilidade
Trata-se do percentual que a empresa obtém sobre cada venda, descontando-se todas as despesas (menos o imposto de renda). Esse é um dos principais indicadores financeiros para calcular o lucro da empresa.
Ponto de equilíbrio
Métrica que indica em qual ponto despesas e receitas se igualam. Colocando em outras palavras, aponta o valor que a organização precisa vender para não fechar com prejuízo.
Sendo assim, o ponto de equilíbrio (ou break even) ajuda a entender a relação entre as metas do negócio e se elas são suficientes para gerar lucro. Para isso, a empresa deve analisar sua capacidade produtiva e de venda.
Por exemplo: uma construtora precisa entregar três projetos em um ano para não fechar no vermelho. No entanto, a capacidade de produção aferida é de apenas dois projetos neste mesmo período.
Portanto, isso indica que os custos atuais são maiores que a capacidade de produtividade, ou seja, não se alcançará o ponto de equilíbrio nas contas.
Geração de caixa
Aponta os recursos que estão sendo guardados no final de cada mês. Embora simples, essa é uma métrica diretamente relacionada à saúde e à segurança financeira do negócio.
Afinal, se a empresa gera caixa todos os meses, quer dizer que está sobrando dinheiro e que há uma maior capacidade de lidar com imprevistos, variações nas vendas e sazonalidades.
Payback
Avalia o ponto em que as receitas se igualam às saídas. Com isso, ajuda a identificar o tempo necessário para que as receitas se igualem ao total investido. Para ter um Payback válido, é preciso ter uma projeção de caixa precisa, e você consegue por um fluxo de caixa. O Hinc tem um módulo de dashboards para indicadores financeiros e fluxo de caixa que te ajuda a identificar o momento do Payback. E ele é fundamental para dar mais previsibilidade às decisões.
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