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Descubra como aplicar a taxa interna de retorno na sua construtora

10.02.2023
Taxa Interna de Retorno

O acompanhamento dos principais indicadores financeiros do negócios é indispensável para uma gestão mais eficaz e para garantir a rentabilidade do negócio. Entre eles está a Taxa de Interna de Retorno (TIR), importante métrica para a realização de análises de viabilidade de projetos.

A seguir, vamos entender melhor sobre ela e seus impactos na construção civil. Boa leitura.

O que é a Taxa Interna de Retorno?

Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma métrica que auxilia na análise de viabilidade de projetos. Ela funciona como uma taxa de desconto e representa um valor que tornem o Valor Presente Líquido (VPL) igual a zero.

O VPL é o indicador que traz para a data presente todas as entradas e saídas de caixa no futuro. Ele trata da diferença entre os recebimentos e pagamentos de um investimento.

Outra métrica que se relaciona diretamente à Taxa Interna de Retorno é a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Isso porque, frequentemente, a TIR é utilizada para avaliar o quão atraente é um projeto ou um investimento.

A partir da relação entre ambas, é possível identificar se uma determinada empreitada é mesmo viável (caso o TIR seja maior que o TMA) ou se deve ser rejeitada.

Como podemos ver, a Taxa Interna de Retorno é um indicador cuja análise é mais complexa, uma vez que depende de outras métricas que, por sua vez, também não possuem um cálculo muito simples.

Sendo assim, é preciso buscar formas para tornar os dados mais precisos e, por consequência, os cálculos mais confiáveis. Nesse caso, tecnologias como o Business Intelligence (BI) são essenciais para integrar as informações e garantir que elas reflitam a realidade.

Leia mais: Principais indicadores financeiros na construção civil

Como calcular a TIR?

Como vimos, a Taxa Interna de Retorno deve ser calculada de forma que o VPL definido seja nulo. Ou seja, o investimento em questão, trazendo os valores para a data presente, não pode apresentar lucro nem prejuízo.

Para calcular a TIR, o primeiro passo é calcular cada entrada de capital no fluxo de caixa. Em seguida, deve-se estipular o valor do investimento inicial. Lembrando, mais uma vez, que a fórmula deve ser igualada a zero.

Isso posto, fórmula para calcular a Taxa Interna de Retorno será a seguinte:

Entendendo a fórmula:

  • Σ: somatório dos fluxos de caixa de todos os períodos.
  • Fc: entrada de capital no período analisado;
  • t: período de cada investimento;
  • n: período final do investimento.

Ouça: [Hinc Talks 2022] Gestão Integrada e a Alta Performance

Por que utilizar a TIR em construtoras e incorporadoras?

A Taxa Interna de Retorno indica a qualidade de um investimento, ajudando a determinar se vale a pena ou não investir em um determinado projeto. A TIR também pode ser aplicada para descobrir em quanto tempo o dinheiro investido se desvaloriza.

Assim, trata-se de um indicador financeiro que representa algo fundamental: a rentabilidade de um projeto. De fato, a TIR é até mais utilizada que o VPL, tanto por gestores quanto por investidores.

Nesse ponto, alguns benefícios se destacam:

  • Análise eficiente de viabilidade de projeto: o grande ganho da TIR é justamente a possibilidade de avaliar o retorno que poderá ser obtido com um investimento. Dessa forma, ela se torna um importante indicador de viabilidade econômica, auxiliando na tomada de decisão da empresa.
  • Previsibilidade financeira: como vimos, a Taxa Interna de Retorno permite ter uma noção do retorno de um investimento, o que ajuda na definição do orçamento da empresa.

Leia mais: E-book – Tudo o que você precisa saber sobre previsibilidade financeira na construção civil

  • Gestão otimizada de recursos: outro ponto positivo desse indicador é a possibilidade de comprar facilmente diferentes projetos e decidir pela melhor delas, sobretudo com base no custo de capital. Recomenda-se, porém, que essa comparação seja feita com base em outras métricas, principalmente a TMA.

Mais uma vez, vale ressaltar a complexidade que esses cálculos podem representar e a importância de contar com ferramentas que auxiliem nessas tarefas.

Dashboards, por exemplo, são recursos incríveis para o melhor gerenciamento de projetos. Eles centralizam e integram as informações e os indicadores mais importantes, organizando, padronizando e garantindo o acesso fácil a eles.

Com isso, é possível ter uma visão geral das métricas mais relevantes, o que se reflete em melhores decisões e processos mais ágeis.

Além dos dashboards, o Business Analytics (BA) é outra tecnologia que pode trazer muitos ganhos. com foco na análise estatística e Data Science, facilita a obtenção de insights a partir da avaliação de dados de diferentes fontes.

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